O xadrez, em tamanhos e combinações de cores diversas, reapareceu em quase todas as coleções apresentadas na Fashion Rio e na São Paulo Fashion Week, portanto, a drenagem, que nunca abandonou de todo as passarelas, volta com força no Inverno.
Democrático, o xadrez tem espaço garantido em todos os armários. Para os mais clássicos, tons de cinza ou bege. Adolescentes podem apostar nas saias plissadas, college total. Quem curte um ambiente rústico também pode apostar no padrão, já que o country também veio forte nas semanas de moda (mas nada de usar cinto de fivela grande e chapéu de cowboy no mesmo look para não virar uma fantasia).
Nas coleções, a estampa mais freqüente é o tradicional tartan (quadriculado com padrões de linhas diferentes e cores levementes distintas), no melhor estilo escocês, modernizado pela combinação de tons vibrantes, como o pink e o turquesa.
Estampa milenar
A primeira referência ao uso do xadrez no vestuário data da Idade do Ferro (700 a 50 a.C.), no norte da Europa, no território que hoje corresponde à Alemanha e Dinamarca. Mas a drenagem mais conhecida é o tartan, que surgiu por volta de 1730, usada pelos highlanders em kilts. No final do século 19, os escoceses passaram a empregar a estampa para distinguir as famílias (ou clãs), de acordo com a combinação de cores.
O xadrez foi introduzido na moda feminina por Chanel em 1916, através de saias, blusas de malha fina, calças e casacos. Em 1924 foi a vez da grife inglesa Burberry lançar o mais famoso tartan: a combinação de linhas em tons de caramelo, vermelho e preto que estampava apenas o forro de capas de chuva, e hoje, com a modernização da marca, está em roupas, acessórios e até cosméticos.
Gabriela Cruz
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